Man, I Feel Like a Woman!
Sete anos. Longos sete anos se passaram desde o início do meu processo clínico no Hospital de Santa Maria até, finalmente, ter chegado ao seu término. Sofri muito, por dentro e por fora, questionei-me, interroguei-me, confrontei-me, fiz das tripas coração para me aceitar (o que ainda não acontece na totalidade, nem deve acontecer nunca, e já explico porquê), e para me assumir, principalmente em relação aos meus pais.
Aceitar-me como mulher Transgénero e Transexual tem sido complicado, pois eu tenho a minha teoria de que não devia existir disforia de género. Se uma pessoa tinha um karma de que iria voltar a este mundo com um género psico-sexual e um género físico opostos, então não nascia. Sendo assim, eu sinto-me mulher, vivo como mulher, sou igual a qualquer uma das outras. Mas continuo a achar que devia ter nascido mulher biológica.
Isto é um preconceito, dirão vocês. Sim, é um preconceito meu em relação a mim própria. Não tem que afectar as/os outras/os. E, leiam bem e memorizem, não tenho a mínima vergonha de ser Transgénero e Transexual. Sou um ser humano digno como outro qualquer, apenas com uma diferença: nasci no corpo errado.
Acima de tudo orgulho-me por ser Mulher, nem que seja só na cabeça.
Dedico este post a todas as Mulheres, de todas as raças, etnias, religiões, biológicas ou não. A todas as Mulheres, ponto.
E para ilustrar, de uma forma lúdica e sonora este post, deixo-vos um vídeo-clip de uma mulher admirável, a canadiana e mundialmente conhecida Shania Twain.
Aí está: "Man, I Feel Like A Woman!"
Aceitar-me como mulher Transgénero e Transexual tem sido complicado, pois eu tenho a minha teoria de que não devia existir disforia de género. Se uma pessoa tinha um karma de que iria voltar a este mundo com um género psico-sexual e um género físico opostos, então não nascia. Sendo assim, eu sinto-me mulher, vivo como mulher, sou igual a qualquer uma das outras. Mas continuo a achar que devia ter nascido mulher biológica.
Isto é um preconceito, dirão vocês. Sim, é um preconceito meu em relação a mim própria. Não tem que afectar as/os outras/os. E, leiam bem e memorizem, não tenho a mínima vergonha de ser Transgénero e Transexual. Sou um ser humano digno como outro qualquer, apenas com uma diferença: nasci no corpo errado.
Acima de tudo orgulho-me por ser Mulher, nem que seja só na cabeça.
Dedico este post a todas as Mulheres, de todas as raças, etnias, religiões, biológicas ou não. A todas as Mulheres, ponto.
E para ilustrar, de uma forma lúdica e sonora este post, deixo-vos um vídeo-clip de uma mulher admirável, a canadiana e mundialmente conhecida Shania Twain.
Aí está: "Man, I Feel Like A Woman!"
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